Dia desses, fui ao shopping apanhar uns óculos que havia esquecido por lá e me deparei com 50 tons de rosa. Do bebê ao fúcsia a cada meia dúzia de pessoas com as quais eu cruzava pelos corredores..
No trabalho, as colegas estão todas animadas para a ida até o cinema. Também por lá tivemos um dia de Barbie. Mulheres bem heterogêneas vestindo pink e desempenhando suas funções no mundo real.
Num encontro entre amigas na última sexta, fui provocada a assistir ao filme, sob a alegação de que era todo metafórico e de que era preciso ver para além dos símbolos e do plástico para poder se divertir.
Não bastasse tudo isso, no domingo, minha prima de apenas 13 anos estava indignada com as críticas ao filme alegando veementemente que a crítica não havia entendido o longa metragem.
Foi o que bastou: não havia outra opção que não fosse me render à produção e comprar o ingresso para ver isso de perto.
A proposta é esta: reflexão pela via da diversão (no mais das vezes). O tempo todo o filme nos convoca ao riso, ao comentário, à gargalhada. Há tempo para sutilezas e emoções também. É preciso estar atento o tempo todo, sobretudo aos diálogos.
Desde as primeiras cenas é possível entender o desconforto daqueles que acreditam que o filme é contra a família e que o problematizam por equivocadas razões. O filme, realmente, não é para crianças.
Fui, vi, gostei.
Do longa não dá para contar coisa alguma. Tudo é spoiler e não vale correr esse risco. Vale ver, sentir e sorrir, descobrindo o seu conteúdo uma cena após a outra.
Boa sessão!
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